Palha dos tempos
e pó
de antigas glórias.
Quintal batido
de sonhos
e janelas de bater
debruçadas de lembranças.
Armários vestidos
de passados bailes...
sapatos empoeirados
de rodadas valsas
e relógio de pêndulo
parado no tempo,
desconfiado,
no canto da sala.
À tarde,
pião e gude
rolam Minas
montanha’baixo,
num ar
claro, leve,
povoado
de Ave-marias...
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