- ¿Qué me quiere, señor ? - Niña, hoderte.
- Dígalo más rodado. - Cabalgarte.
- Dígalo a lo cortés. - Quiero gozarte.
- Dígamelo a lo bobo. - Merecerte.
- ¡Mal haya quien lo pide de esa suerte,
y tú hayas bien, que sabes declararte!
y luego ¿qué harás ? - Arremangarte,
y con la pija arrecha acometerte.
- Tú sí que gozarás mi paraíso.
- ¿Qué paraíso ? Yo tu coño quiero,
para meterle dentro mi carajo.
- ¡Qué rodado lo dices y qué liso!
- Calla, mi vida, calla, que me muero
por culear tiniéndote debajo.
Tradução de José Paulo Paes:
— Que quer de mim, senhor? — Filha, foder-te.
— Diga com mais rodeios. — Cavalgar-te.
— Diga ao modo cortês. — Então, gozar-te.
— Diga ao modo pateta. — Merecer-te.
— Bem hajas que consigo compreender-te
e mal haja quem peça de tal arte.
Depois, o que farás? — Arregaçar-te
e com a pica alçada acometer-te.
— Tu sim hás de gozar meu paraíso.
— Que paraíso? Eu quero é minha porra
metida bem no fundo do teu racho.
— Com que rodeio o dizes, tão precioso!
— Caluda, amor, que de prazer já morra,
fodendo-te, eu por cima, tu por baixo.
Tradução de Silvério Duque:
– De mim, o que quer, Senhor? – Moça, foder-te.
– Diga-o com mais rodeios. – Cavalgar-te.
– Diga, ao modo cortês. – Quero gozar-te.
– Diga-mo feito um bobo. – Merecer-te.
– De certo, muito fiz por receber-te,
e fi-lo bem, pois sabes declarar-te!
– E logo, o que farás? – Arregaçar-te,
e, com minha pica em riste, vou comer-te.
– Tu gozarás, enfim, em meu paraíso…
– Que paraíso? Eu quero é o teu rabo
e nele enfiar inteiro o meu caralho.
– Diga-mo, então, de um modo mais preciso!
– Cala, minha vida, cala, que eu me acabo,
tilintando em teu cu com o meu vergalho.
(Ilustração: Agostino Carracci - Bachus et Ariane)
Nenhum comentário:
Postar um comentário