terça-feira, 24 de maio de 2016
LUNARIUM, de Regina Tieko
É
lua cheia,
Meu
amor não voltou
Será
que virou lobisomem
Ou
criou asas e voou?
Lua
minguante
corre
solta a madrugada
solitária
e sussurrante
vem
o bardo pela estrada.
É
lua nova
via
láctea, luz no escuro
céu
de inverno denso e frio
gesta
a flor noutro futuro.
Lua
crescente
Bruxuleia
a arandela
Onde
brincam mariposas
E
entra o amor pela janela.
É
lua cheia...
(Ilustração: lunário de J. Felkl & Sohn - 1870)
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