Um último olhar para os canteiros repisados,
Ainda isso te comove -
São coisas familiares que retornam,
Pequenas pedras, lâmpadas de um caminho,
Uma trilha sob o arco da folhagem
Como se apesar de tudo os mesmos passos,
A mesma ronda, o mesmo afogueado abrigo.
Provando o rumor dos interiores,
As cores sóbrias, o lado gótico da vida,
Pouco a pouco perdendo o fogo e o viço,
O desafio é quanto pode durar o teu sorriso
Contra toda a tua escória, as tuas derrotas,
No fragor dos estilhaços, algum brilho.
(O amor e Depois)
(Ilustração: Tetsuya Ishida)
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