Now sleeps the crimson petal, now the white;
Nor waves the cypress in the palace walk;
Nor winks the gold fin in the porphyry font.
The fire-fly wakens; waken thou with me.
Now droops the milk-white peacock like a ghost
And like a ghost she glimmers on to me.
Now lies the Earth all Danaë to the stars,
And all thy heart lies open unto me.
Now slides the silent meteor on, and leaves
A shining furrow, as thy thoughts in me.
Now folds the lily all her sweetness up,
And slips into the bosom of the lake:
So fold thyself, my dearest, thou, and slip
Into my bosom and be lost in me.
Tradução de José Lino Grünewald:
Ora dorme, carmim, a pétala, ora a pálida;
Nem tremula o cipreste em paço do palácio;
Nem brilham as estrias na pia de pórfiro.
Desperta o pirilampo; acordas tu em mim.
Ora inclina-se o alvo pavão como espectro,
E bruxuleia como espectro sobre mim.
Ora a Terra, tal Dânae, estende-se às estrelas,
E abres teu coração inteiro para mim.
Ora desloca-se o silente meteoro,
Deixa um rastro de luz – teu pensamento em mim.
Ora projeta o lírio todo seu encanto,
Vai deslizando até o regaço da lagoa:
Projete-se assim minha querida e deslize
Até este meu regaço e ora se perca em mim.
(The Princess: A Medley / Grandes Poetas da Língua Inglesa do Século 19)
(Ilustração: Auguste Renoir - Femme nue)
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