to a young child
Margaret, are you grieving
Over Goldengrove unleaving?
Leaves, like the things of man, you
With your fresh thoughts care for, can you?
Ah! as the heart grows older
It will come to such sights colder
By and by, nor spare a sigh
Though worlds of wanwood leafmeal lie;
And yet you will weep and know why.
Now no matter, child, the name:
Sorrow's springs are the same.
Nor mouth had, no nor mind, expressed
What heart heard of, ghost guessed:
It is the blight man was born for,
It is Margaret you mourn for.
Tradução de F. Ponce de León:
A uma criança
Margaret, você está sofrendo
Pelo Arvoredo Dourado desfolhando?
Folhas, como as coisas do homem, a você
Com suas ideias puras, importam – não?
Ah, mas o coração envelhece
E diante dessas visões arrefece
Pouco a pouco, não resta um lamento
Embora mundos de bosques descamisados persistam;
E, contudo, você irá chorar e saberá a razão.
O nome, criança, não importa mais:
Primaveras de pesar seguem iguais.
A boca não expressou, nem a mente,
O que ouve o coração, o espírito pressente:
Eis a ruína que com o homem nasce,
Eis, Margaret, o que a aflige.
Tradução de Alípio Correia de França Neto:
Margarida, você sofre se olha
O Bosque de Ouro que se desfolha?
Nas folhas, como no que pertença
Ao homem, você, inocente, pensa?
Ah, quando um coração envelhece,
Fica mais frio a imagens como essa,
Não solta ais se o bosque branco em tais
Mundos folha-esfarelados jaz;
Mas vai chorar, vai saber mais.
Ora, não importa o nome, pequena:
São as mesmas as fontes da pena;
A boca não exprime, nem a mente,
O que o coração ouve, a alma, sente:
É a praga a que o homem nasce – agora,
É Margarida que você chora.
(Poems and Prose)
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