Axes
after whose stroke the wood rings,
And the echoes!
Echoes travelling
Off from the centre like horses.
The sap
Wells like tears, like the
Water striving
To re-establish its mirror
Over the rock
That drops and turns,
A white skull,
Eaten by weedy greens.
Years later I
Encounter them on the road –
Words dry and riderless,
The indefatigable hoof-taps.
While
From the bottom of the pool, fixed stars
Govern a life.
Tradução de Ana Cristina César:
Golpes
De machado que fazem soar a madeira,
E os ecos!
Ecos partem
Do centro como cavalos.
A seiva
Jorra como lágrimas, como a
Água lutando
Para repor seu espelho
Sobre a rocha.
Que cai e rola,
Crânio branco
Comido por ervas daninhas.
Anos depois as encontro
Na estrada –
Palavras secas e sem rumo,
Infatigável bater de cascos.
Enquanto
Do fundo do poço estrelas fixas
Governam uma vida.
Tradução de Wagner Mourão
Brasil:
Machados
Após cujos golpes a madeira ressoa,
E os ecos!
Ecos propagando-se
a partir do cerne como cavalos.
A seiva
Brota como lágrimas, como a
Água esforçando-se
para recompor o seu espelho
Sobre a rocha
Que cai e gira,
Um crânio branco,
Corroído por herbosos verdes.
Anos depois eu
Encontro-as pelo caminho –
Palavras secas e indomáveis,
Os infatigáveis tropéis de cascos.
Enquanto
Do fundo do poço, estrelas fixas
Governam uma vida.
(Ilustração: João Ruas
- haunted)
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