Saboreei
as maçãs do teu rosto
era
agosto
e
eras rosado
À
sombra dos teus olhos
descansei
viagens
deitei
entre as ramagens
do
teu sonho
e
nem notei
serpenteei
pela floresta úmida
do
teu sexo
perdi
no momento o nexo
e
cascateei
sete
quedas na enchente
rolei
correntezas turvas em teu ser
nadei
embrenhei
braços
para
alcançar o embaço
da
tua visão
Havia
tempo que chovia
e
o pomar aos poucos desaparecia
desaparecendo
consigo
todas
as macieiras e maçãs.
(Ilustração: Emil Nolde - withe
tree)
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