Rio abaixo, rio acima
Lá se vai o canoeiro
Margeando a solidão
Pelos meandros do rio
Pelos meandros da alma
Segue viagem sem rumo
Rio abaixo, rio acima
Lá se vai o canoeiro
Margeando a imensidão
Remando contra o destino
Busca o sentido da vida
Perde o sentido de tudo
Rio abaixo, rio acima
Lá se vai o canoeiro
Margeando a escuridão
Ao cortar o espelho d' água
Perde-se em estilhaços
no tempo e no espaço
Rio abaixo, rio acima
Lá se foi...
(Ilustração: Edivaldo Barbosa - rede lotada de lambaris)
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