Stasis in darkness.
Then the substanceless blue
Pour of tor and distances.
God's lioness,
How one we grow,
Pivot of heels and knees! -- The furrow
Splits and passes, sister to
The brown arc
Of the neck I cannot catch,
Nigger-eye
Berries cast dark
Hooks ----
Black sweet blood mouthfuls,
Shadows.
Something else
Hauls me through air ----
Thighs, hair;
Flakes from my heels.
White
Godiva, I unpeel ----
Dead hands, dead stringencies.
And now I
Foam to wheat, a glitter of seas.
The child's cry
Melts in the wall.
And I
Am the arrow,
The dew that flies,
Suicidal, at one with the drive
Into the red
Eye, the cauldron of morning.
Tradução de Rodrigo G. Lopes e Maurício A. Mendonça:
Êxtase no escuro,
E um fluir azul sem substância
De penhasco e distâncias.
Leoa de Deus,
Nos tornamos uma,
Eixo de calcanhares e joelhos! – O sulco
Fende e passa, irmã do
Arco castanho
Do pescoço que não posso abraçar,
Olhinegra
Bagas cospem escuras
Iscas –
Goles de sangue negro e doce,
Sombras.
Algo mais
Me arrasta pelos ares –
Coxas, pelos;
Escamas de meus calcanhares.
Godiva
Branca, me descasco –
Mãos secas, secas asperezas.
E agora
Espumo com o trigo, reflexo de mares.
O grito da criança
Escorre pelo muro
E eu
Sou flecha,
Orvalho que avança,
Suicida, e de uma vez se lança
Contra o olho
Vermelho, fornalha da manhã.
Ter coragem de acabar
quando se quer, é privilégio
daqueles que viveram tão
intensamente que mais nada
os pode afetar.
(Poemas)
(Ilustração: Alyssa Monks - glass)
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