naqueles remotos, silenciosos anos, Biúte conversa com o Baravelli, seu colega no Colégio Bandeirantes de Àssombradado, no qual estudantes passadistas continuavam a tradição das sabedorias já esquecidas:
— ei, Bi, me empreste a borracha
— eu não tenho, nunca trago borracha
— por quê, você não costuma errar?
— Não, bicho, é que eu jamais acerto
(A Educação pelo Fragmento)
(Ilustração: Tiago Carneiro da Cunha – autorretrato afundando)
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